quarta-feira, 18 de março de 2009

Posses na Câmara

O suplente do PV, economista Waldir Matias Jr. tomou posse às 12 horas de hoje na cadeira do vereador eleito e cassado pela justiça eleitoral, Chico da CIFRAMA, por ter recebido doação de uma empresa concessionária de serviço público. Chico teria recebido 10 mil reais como doação de campanha da empresa Perpétuo Socorro e prestou contas à justiça. Réu Confesso, pura ingenuidade ou falta de assessoria jurídica? O pedido de investigação a Justiça Eleitoral foi solicitado pelo primeiro suplente da Coligação, Waldir Matias Junior.
Já o caso do suplente Erlon Rocha acabou virando uma novela na Câmara. Várias vezes já foi anunciada sua posse. Na segunda-feira, com o retorno de Nélio Aguiar, todos esperavam a convocação dele, mas Nélio não convocou e viajou, deixando a "batata quente" nas mãos de Emir Aguiar, que também viajou. O primeiro secretário assumiu e assessorado pelo pai dele, Osmando Figueiredo, tratou de convocar o suplente. Para o assessor Jurídico da Câmara, Oti SAntos, a Mesa Diretora da Câmara, para se resguardar de problemas no futuro, deveria colocar o caso em votação pelo plenário. Para o advogado Osmando Figueiredo, não precisa de aprovação no plenário, basta tres membros da mesa assinarem a Resolução convocando o suplente. É um fato novo no legislativo santareno, porque o vereador José Maria Tapajós atua como prefeito interino, e pode retornar à Câmara quando quiser, inclusive, ir a uma sessão ordinária. Ele não pode pedir Licença da Câmara, porque perderia o cargo de prefeito. Para outros, a entrada de Erlon significa a contratação de mais assessores e consequentemente outras despesas para o Legislativo. Inclusive a Câmara ficaria com 15 vereadores.

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