Meu trabahlo me impõe situações de risco, nas áreas consideradas pela Defesa Civil, como de risco da cidade, neste periodo de chuvas.
Ontem fui a dois desses lugares, perigosos. No Final da Avenida Verbena, no bairro da Esperança. Um buracão. As casas lá embaixo, estão ameaçadas pelo volume de água que desce quando chove. E no bairro da Floresta, uma vala de mais de 500 m, capaz de engolir casas, que quando foram construídas no local, não havia o buracão, mas com a construção de uma galeria inacabada para escoamento das águas pluviais, abriu-se uma cratera e depois a enxurrada se encarregou de fazer o resto. Sofrimento para os moradores é pouco. Angústia, medo da força da natureza e uma sensação de abandono pelo Poder Público. Gente humilde, capaz de tentar fazer as coisas por conta própria, como uma ponte de madeira para passar de um lado para o outro da vala. Mais um periodo chuvoso está aí para fazer as pessoas acordarem de madrugada, como se assim, acordadas, pudessem evitar o pior, o desabamento das moradias.
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