A estrada estava deserta,
ninguém trafegando nesta noite fria de quarta-feira
de fevereiro.
A chuva fina,
cortante,
batia no meu rosto,
como lâminas... dor.
Por causa do mau tempo,
tinha pouca visibilidade da
estrada.
Sem comparação,
momento único,
de uma noite nos trópicos.
Acelerei mais um pouco,
tive a impressão de perder mais
visibilidade,
reduzi para passar por outro motoqueiro.
Mais adiante lembrei do dia de trabalho:
Estive no interior,
vi pessoas da colônia enfrentando os atoleiros
da estrada. MaIS SOFRIMENTO EM MINHA MENTE.
Mudei de pensamento,
me voltei para casa,
meus belos filhos e minha mulher,
todos me esperando para aquele abraço
na chegada... mesmo um pouco molhado
é gostoso voltar pra casa.
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