sábado, 26 de junho de 2010

Política de retalhos

Hoje na política tudo é possivel. As coligações são as mais diversificadas em termos de ideologia. Aliás, alguns partidos nem tem mais isso. PMDB, por exemplo, vende a sigla para quem der mais. Estamos vendo exemplos em todo país. No Maranhão, no Rio Grande do Sul e no Pará. Aqui foi lançado um candidato próprio. Uma terceira via, a exemplo do que ocorreu na eleição passada, quando José Priante entrou na campanha para levar a eleição para o segundo turno e depois se juntar ao PT, onde os cargos seriam uma colcha de retalhos. E os pemedebistas ainda brigam até agora para se manterem nos cargos que ocupam, mesmo havendo racha, provisório, porque no segundo turno, se houver, mas tudo leva a crer que haverá, o PMDB volta para os braços do PT.
Então, é melhor não largar o osso. O pessoal do Detran e da Sespa, não quer largar as tetas do governo do estado. Leia-se colcha de retalhos para cargos de confiança do governo petista. Vi nesta semana, uma fotografia publicada em um blog de Jader, Almir e cia, na mesma mesa do café da manhã. O interessante é que essas fotos, reuniões e conchavos, são sempre pensando no futuro. Deles, é claro. Se mostram favoráveis a esta ou aquela chapa, apenas para barganhar mais cargos na hora de coligar. E o DEM, vai ficar de fora da marmita. Claro que não, sempre haverá lugar para quem quer vender seus candidatos. Mas eles tão errados? Não, a política agora é assim, versátil, flexivel, sem ideologias partidárias, mas com uma grande preocupação em manter os cargos, postos e cabos eleitorais empregados. Pense um pouco em Santarém....O que voce tem visto, pode-se dizer que há oposição na cidade?

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