sábado, 23 de janeiro de 2010

De volta ao batente

Voltei para o blog. Estava meio brigado com ele. Não queria mais brincar de escrever, postar ou comentar qualquer assunto relacionado ao meu trabalho. Nos últimos dois anos postei muitas fotos do meu dia a dia, e de minha família. Espôs alguns amigos e colegas de trabalho. Tive problemas, sofri críticas, pessoas quiseram me processar, apenas por blogar algumas fotos, sem qualquer pretensão, simples fotos do dia a dia. Achei que não devia mais me preocupar com os outros. Vou olhar apenas para meu umbigo este ano. Afinal, é o décimo ano do Repórter Celular.Uma vida nas ruas, com fracassos e sucessos, mais sucessos do que fracassos. Cometi erros por confiar em pessoas...confiáveis? Não devemos confiar em ninguém, mas confio nos outros. Por isso, sofri algumas consequencias. Ano passado, fiquei por um triz no STC, fui ameaçado de demissão e uma pessoa me segurou. Depois eu conto quem. Mas será que devo parar mesmo de me preocupar com os outros na era moderna, período propício pára as comunicações? Internet, celular, blog, twiter e microfone a minha disposiçaão para expressar o pensamento humano. Mas, até que ponto meu pensamento interessa a algúem da minha cidade? O que voce acha da gente não se preocupar com a vida dos outros? Quero ser assim, totalmente desligado das pessoas. Mas como sobreviver na minha profissão, sem meter o bedelho na vida dos outros, sejam simples operários ou autoridades? Não gosto de política, mas gosto que governem bem a minha cidade. Não gosto de fofoca, mas me envolvo nos problemas dos outros. Então, resolvi voltar a vidinha de sempre. Continuar blogando, escrevendo, com essa manaeira simples de falar das coisas e promto postar belas fotos da minha lente. Voces vão ver o dia a dia das pessoas, pois o que mais gosto é de fotografar gente.Vou falar também, com mais cuidado, talvez ouvir mais do que falar. E sabe aquela máxima de que o repórter deve chegar na frente, pois este ano vou usar outra máxima que aprendi nos 32 anos como repórter, não precisa chegar primeiro, basta chegar junto, sem pressa, mas com a certeza que falou a verdade.

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